quarta-feira, 6 de novembro de 2013

VI A QUARTA QUERENDO MORRER #4



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Por Admilson Santa Cruz



Aos Carpinteiros do Universo.


Se você vive tentando querer consertar o que não pode ser?
Se vive enguiçando de tanto querer?
É o céu uma abóbada aureolada, rodeada de gases venenosos, radiantes planetas luminosos, gravidade na cósmica camada e galáxia também hidrogenada?

Hein?

Simples como andar de bicicleta, fala quem já sabe andar, portanto, sendo então um poeta curioso e meditando sobre o cotidiano, cismado vendo nimbos e estratos a 8 km de altura imaginando feições animalescas, coelhinhos, monstros de seriados  nipônicos, santos e capetas. Tu não estás louco homem! Foste amaldiçoado com o dom da criatividade.
Se foi proibido de contar historinhas para as crianças, pois as coitadinhas tem pesadelo, se não acredita que a pobreza acabaria fabricando dinheiro, se suas virtudes são maiores que o limite do cartão, se não lembra da data mais sim da emoção, se não lembra quando seus amigos se tornaram seus amigos¿¿¿¿

Galopando na beira do pensamento
Vagando na vida, mesmo formiga que vai trabalhar
Na praia salgada as ondas lambendo,
Quebrando e mexendo águas inquietas
não sei tanger gado de motocicleta
prefiro o galope na beira do mar...

Agora... Levante e saia correndo e gritando:
Carpinteiro do universo inteiro eu sou. 
Carpinteiro do universo inteiro eu sou. 
Carpinteiro do universo inteiro eu sou. 
Carpinteiro do universo inteiro eu sou.