sábado, 21 de dezembro de 2013

ROCK NA MADRUGADA - VIRADA CULTURAL NATAL

Por Rennan Cavalcanti.


Em primeiro momento, peço desculpas, em nome da banda, pela falta de atualização das nossas redes nos últimos dias. Acontece que fim de semestre é um grande aperto pra maioria dos integrantes da banda. Mas, enfim. Vamos às novidades...

Há uma semana tivemos a oportunidade de mostrar nosso som numa edição especial do Circuito Cultural Ribeira - a Virada Cultural Natal.
Recebemos o convite para tocar no Ateliê Bar e Petiscaria, local que fica bem próximo ao Buraco da Catita. Começamos o show por volta das 2h30 da manhã.
Eu cheguei na Ribeira por volta das 23h da noite, me certifiquei de que tudo daria certo quanto à programação e fui dar um rolé. Quem já conhece os eventos do Circuito Cultural Ribeira, aos domingos, já tem uma noção de como é o negócio: muita gente e uma dinamicidade incrível de arte por todo o bairro da Ribeira. O que eu não imaginava é que teria tanta gente num evento que pretendia fazer uma virada, ou seja, começar de noite e terminar de manhã, uma vez que grande parte do público dependia do transporte coletivo.
A galera lotava, principalmente, a rua Chile, onde acontecia o rock em maior concentração, no Centro Cultural DoSol e no Armazém Hall. Próximo dali rolava outros sons, como Dança, Funk e Hip Hop, que, nesse texto, não será foco. No Buraco da Catita e no Ateliê Bar e Petiscaria (antes da gente começar), rolava samba, chorinho e MPB.
De início, tivemos uma certa preocupação a respeito da excentricidade do nosso som quanto ao local que estaríamos tocando, pois, se tratava de um local mais tranquilo, mais MPB mesmo, enquanto que na rua Chile e no Nalva Café o rock tava rolando solto! Mas, apesar disso, iniciamos nossa apresentação, de acordo com a programação.

Por causa da hora, procuramos selecionar um repertório "pra cima", tanto no âmbito autoral quanto no cover. De acordo com o programado, deveríamos seguir até, no máximo, às 4h da manhã.
Terminamos o repertório que havia sido escolhido pro evento e, dali em diante, ficamos reféns do público. A galera simplesmente não deixava a gente ir embora! É claro que a gente sempre deixa umas coisinhas guardadas escondidas no repertório, que podemos chamar de "repertório reserva". Acontece que esgotamos o repertório do dia somado às canções reservas. Não teve jeito. O jeito foi a gente acatar à decisão do bar de encerrar as atividades, pois o mesmo já estava passando da hora de fechar as portas.
Concordo com Jorge Cravo, "por mim, a gente continuava tocando até de manhã!". De fato, com a energia que a galera tava no bar, em plena madrugada da Virada Cultural, se dependesse deles, a gente só saía de lá de manhã!
Saímos muito satisfeitos com o público, que não deixou a desejar em nenhum momento. Lembro de ter agradecido, no fim do show, a todas as pessoas que permaneceram lá até aquela hora. Refaço este agradecimento. Obrigado a todos. E agradeço, também, a Rodolfo Seabra, da banda Cidadão 193, e a Andre Maia, do Ateliê Bar e Petiscaria, por nos abrir esta porta.

Grande abraço a todos!